quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Amor

AVISO: Este é um assunto do qual desconheço, mas me atrevo a percorrer sob os riscos de quebrar a cara.

Muitos se perguntam o que é o amor. Impossível dizer ao certo. Certa vez, li num livro da Lya Luft que "o mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade", creio que o amor seja da mesma forma. Cada um confere a ele um olhar e assim ele assume uma forma distante sob cada olhar.
Pode ser uma forma simples, sem muitos detalhes, mas que nos causa um boa sensação, algo agradável que não sabemos explicar.
Pode ser uma forma robusta com detalhes mil, mas superficial com uma sensação passageira.
O olhar que lançamos sobre o amor pode nos trazer belas paisagens.
Tardes preguiçosas de sol com uma brisa de perfume floral, onde preguiçosamente um casal se senta num banquinho de praça para ver o vento acariciar as folhas das árvores.
Ou então, noite de tempestade. Fortes trovões iluminando o céu noturno, grossas gotas de chuva castigando o asfalto, o vento com uma carícia violenta para com as árvores. E elas ali com raízes profundas apenas balançando na direção que o vento lhes dá.
O amor tem um significado diferente de acordo com que o vê, o sente, o toca. Lhe conferimos forma, cor, aroma, textura. Cada amor é diferente e ao menos tempo igual, pois o amor pode se contradizer.
Por isso, o amor não se pode explicar, apenas sentir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário