quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O silêncio

Você já tentou pensar em meio a todo esse barulho que a cidade produz durante o dia? É praticamente impossível para mim fazê-lo. Eu me distraio fácil, demasiadamente fácil. Para postar algo aqui, agora, está sendo uma tortura!
Durante meus anos de vida, [não, não tenho 100 anos] aprendi que, por mais que eu goste de falar e estar com pessoas, ouvindo suas histórias, eu só funciono, eu só me concentro, a noite. Quando todos estão no último sono.
À noite, depois da meia noite, o silêncio é quase mortal. Tanto que consigo ouvir meus neurônios trabalhando. [Olha o exagero!] É tão gostoso não ouvir nada e colocar os pensamentos em ordem. Somente eu, eu e Deus. Sem ninguém falando na minha cabeça, sem carros passando pela rua, sem barulho humano.
Na confusão do dia a dia, é tão raro esses momentos em que paramos para analisar quem somos. Funcionamos no automático, de tanta a rotina.
Um momento de silêncio, mesmo quando o mundo está na maior confusão, pode nos revelar novas paisagens, novos sons, novas sensações. O silêncio aguça os sentidos e traz a calma, muitas vezes perdida tão facilmente. O silêncio que todas as noites experimento é tão grande e tão intenso. Mas se há uma chuva, aquele barulho se torna tão gostoso, tão bem-vindo se o silêncio se torna irritante.

Não estou conseguindo continuar o raciocinio...talvez porque eu tenha chegado ao fim do assuntou ou então porque minha concentração exige o mais total silêncio e o mais completo foco de minha parte. Mais tarde eu talvez volte. Com outro raciocinio. Talvez escreverei em meio ao silêncio.

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